sábado, 2 de outubro de 2010

Texto e exercício

UM HERÓI DIFERENTE

Foi  num dezembro frio e de muita neve. Aliás, neve perfeita para andar de trenó. Por isso, mãe e filha se dirigiram morro acima. O morro estava cheio de gente. A Sra. Silvermann e a filha de onze anos acharam um espaço perto de um homem alto e magro e de seu filho de 3 anos. O garoto já estava deitado de barriga para baixo, esperando  para ser empurrado.
-Vamos lá, papai! Vamos lá!

O homem deu um forte empurrão no trenó e lá se foi o menino. Mas não foi apenas o garoto qeu voou o pai saiu correndo atrás dele e todo velocidade. Ele deve estar com medo que seu filho se choque contra alguém...pensou a jornalista.

E ela mesma com a filha desceu o morro, em grande velocidade, o retorno até o alto do morro era uma longa caminhada. Enquanto ambas subiam com vagar, puxando o trenó, a Sra. Silvermann observou que o homem magro estava empurrando seu filho, que ainda se encontrava no trenó, de volta ao topo. Isso é que é um paizão - falou a menina. Será que vopcê, mamãe, faria o mesmo por mim?

- Nem pensar, foi a resposta. Continue andando.

Quando elas chegaram no topo do morro, o garotinho já estava pronto para brincar novamente e gritava feliz:
-Vai, vai, vai, papai!

Outra vez o pai reuniu todas as suas energias para dar um grande empurrão no trenó, correu atrás dele morro abaixo e então puxou o trenó e o menino de volta para cima. Assim foi por mais de uma hora.

A Sra. Silvermann estava intrigada. Não era possível que aqulel homem achasse que se filho fosse bater em alguém. Mesmo sendo pequeno, ao menos, na subida ele poderia puxar o trenó uma vez. Mas o homem  parecia não se cansar. Ria, jovial e continuava no seu afazer. Ela então lhe disse:
-Você tem uma tremenda anergia, hein?

O homem olhou para ela e sorriu apontando para o filho e disse de forma natural:
- Ele tem paralisia cerebral e não pode andar.

A jornalista entendeu, naqule momento, porque somente então se deu conta que não havia visto o menino descer do trenó durante todo o tempo que estiveram no morro. entretnato, tudo parecia tão alegre, tão normal, que a ela não ocorrera, por um  minuto sequer, que o menino poderia ser deficiente. Ainda que não soubesse o  nome do homem, ela contou a história em sua coluna no jornal na semana seguitne.

Pouco tempo depois, ela recebeu uma carta que dizia assim: Cara senhora Silvermann, a energia que gastei, no morro, naquele dia, não é nada comparada ao que o meu filho  faz todos os dias. Para mim, ele é um verdadeiro herói e algum dia espero ser metade do homem que ele já se tornou."

Para refletir:
1- Como aceitar as pessoas com deficiência?
2- Como respeitá-las?
3- Como incluí-las?
4-Qual deve ser o nosso relacionamento com elas?
5-Como ernfrentar a questão da eliminação das pessoas com deficiência?


E ela

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